Tudo o que pintar para ajudar nossa vida a ser mais saudável e nosso planeta mais viável.

Somos cobaias de qualquer forma.

Sempre se dará um jeito de que produtos que fazem mal cheguem ao consumidor embalados em rótulos bonitos e promessas milagrosas. Mas não importa se em maior ou menor grau, o fato é que seremos sempre cobaia de produtos químicos, aditivos, conservantes e tóxicos em geral. Em outro post eu já tinha comentado sobre toxinas nos cosméticos e inclusive nos infantis, mas não nos basta ler rótulos que na maioria das vezes não compreendemos, até porque não estará escrito a real composição do produto. Ou você acha que algum dia estará um aviso de que "contém x substâncias tóxicas que podem fazer mal a saúde" como hoje acontece nos cigarros? 

Às vezes, informações como a que segue abaixo chegam até nós, mas e as que não chegam, ou, e até chegarem, quanto não estamos nos intoxicando sem saber.

O melhor para a saúde é evitar ao máximo o que não é natural, pois para a indústria o que interessa é o lucro sempre. Para se opor a essa lei do consumo devemos partir do princípio de que o artificial é prejudicial até prova em contrário e não o oposto. Não podemos esperar e pagar pra ver com nossa saúde. Recuse-se a ser cobaia.


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Estudo detecta chumbo em 400 batons vendidos nos EUA

Do UOL
Em São Paulo

Pesquisa recente feita pelo governo americano com os 400 batons mais vendidos no país detectou níveis elevados de chumbo na composição dos cosméticos. Segundo o Washington Post, a discussão sobre a quantidade de substâncias químicas nas maquiagens não é novidade, mas a escala do material encontrado foi superiro a outros estudos já realizados.
Cinco batons da L'Oréal e da Maybelline, marcas da L'Oréal americana, estavam entre os 10 mais contaminados, segundo o teste da agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos (FDA). Além disso, dois produtos da Cover Girl, dois da Nards e um da Stargazer também figuraram na listagem.
O resultado da análise dos componentes presentes nos cosméticos acirra a discussão entre os integrantes da Campanha por Cosméticos Seguros e o governo americano. Há anos o grupo pressiona o governo para que haja regulação no nível de chumbo nos batons.
O FDA defende que os níveis do componente encontrados nos batons não representa risco à segurança dos consumidores, ainda que o mais recente teste tenha apresentando quantidades superiores ao primeiro.
Os integrantes da Campanha, por sua vez, afirma que a vigilância sanitária do país não tem estudos científicos que comprovem que de fato o uso do batom não cause nenhum prejuízo à saúde das mulheres, especialmente as grávidas e as crianças.
Os primeiros relatos de chumbo em batons tiveram início nos anos de 1990 e, em 2007, o grupo Campanha por Cosméticos Seguros testou 33 batons vermelhos para provar que eles excediam o limite aceitado pelo FDA de chumbo em doces. O órgão apontou a comparação como inválida, pois os batons não são feitos para ingerir, como os doces, e em 2008 fez os primeiros testes próprios em 20 cosméticos.
A cientista do Conselho dos Produtos de Cuidado Pessoal, Halyna Breslawec, em entrevista ao Washington Post, declarou que o chumbo não é acrescentado pelas empresas. Segundo ela, eles estão presentes nos corantes feitos a partir de minerais que são aprovados pela vigilância sanitária.

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