Tudo o que pintar para ajudar nossa vida a ser mais saudável e nosso planeta mais viável.

A opção por viver na bolha.

Uma das coisas mais difíceis para mim nos últimos 5 anos tem sido escolher a escola dos meus filhos. Nunca imaginei que isso pudesse tirar o sono de alguém. Tudo bem, eu posso ser meio obcecada e perfeccionista no quesito filhos, mas conversando com muitas mães conscientes vejo a mesma preocupação. Antigamente não havia tantas opções de escola e de valores e me parece que era tudo mais fácil. Temos dinheiro para pagar? A escola é perto de casa? Pronto. Resolvido. Além do que, escolas públicas eram uma opção. Enfim, não passava pela minha cabeça que isso pudesse ser tão difícil, talvez porque isso não fosse minha responsabilidade naquela época.

Mas eis que chega minha vez. Há 5 anos que peregrino de escola em escola atrás do modelo ideal. Sei que não vou encontrar aquela exatamente como eu desejo, mas visitando várias eliminei muitas logo de cara. Outras ficaram na lista com seus aspectos positivos e alguns negativos. Colocando na balança a primeira escolha foi por uma escola Waldorf. Era só para a minha mais velha que estava na época com 2 anos e meio. Foi uma escolha acertada na maioria dos quesitos. As crianças brincavam e amavam a escola. Tinham área verde, espaço para correr, parque e aula ao ar livre, andavam descalços, não tinham uniforme, não tinha consumismos e disputas. Os valores e a percepção de mundo eram despertados naturalmente. Havia preocupação com a alimentação, com a natureza, com o próximo, com o ritmo de cada criança, enfim uma escola que parecia uma continuação de casa. Essa pedagogia deriva da Antroposofia que se preocupa com o "ser" e por isso me identifiquei muito. E apesar de divergir em alguns aspectos admiro muito essa linha.

Porém, e sempre tem um porém, este ano tive que mudá-los de escola e pela necessidade do momento foram para uma escola tradicional. A mudança foi radical e todos sentimos muito. Uniforme, tênis, sala de aula, aula de inglês, informática, lição de casa, alfabetização precoce. Enfim, depois do choque inicial aceitamos que seria temporário e tocamos em frente. Apesar de não concordar com muitas coisas não poderia desautorizar a instituição e amenizando no que era possível estamos chegando ao final do ano. O resultado da mudança foi visível, quando antes pediam para ir a escola inclusive aos sábados, hoje já perguntam pelo fim de semana porque não tem aula. Quando antes vinham cantando músicas infantis e com brincadeiras tranquilas hoje voltam com "Baby baby oh", Lady Gaga, brincadeiras de luta, além de assuntos impróprios para a idade.

Mas o que mais me assustou mesmo foi a questão com a alimentação. Crianças de 2 anos que levam salgadinhos industrializados (os quais eu chamo de salgadinho de chulé), refrigerante, suco de caixinha (nada mais que tinta com açúcar), bolachas recheadas, doces, pirulitos e balas com uma frequência que não deveria existir. O lanche dos meus filhos chamou tanto a atenção que as professoras vieram falar comigo pois eram as únicas crianças que tinham lanche assim. Fico muito mais chocada do que orgulhosa. Não deveria ser assim. Essas crianças estão sendo levadas a um caminho sem volta. O paladar e o hábito são desenvolvidos de pequenos. A chance de se ter uma geração mais saudável do que a nossa é cultivando os bons hábitos desde cedo.

O que mandar de lanche? Não, eu não mando só banana, pão integral e água. Mando frutas diversas, sucos sem corante, sem conservante e açúcar (da marca Suvalan e Yakult de maçã existem de caixinha pequena também), pão integral com geléia sem açúcar, Becel ou patê de tofu, doce de banana caseiro e sem açúcar, mas também bisnaguinha, biscoitos (integrais e orgânicos) e até mesmo um biscoitinho de chocolate (não recheado) vai de vez em quando. Ajudaria muito se a escola não permitisse os excessos, se a cantina servisse salgados assados de massa integral, não deixarem expostos salgadinhos indstrializados e guloseimas no balcão e proibissem os refrigerantes. Escola não é festinha, tem que dar o exemplo.

Para minha maior aflição descobri que isso é o normal. Visitei diversas escolas e exceção eram as que tinham alguma regra/restrição com relação a alimentação. Se a escola não compartilha da minha preocupação pelo menos não deveria atrapalhar minha educação. Ser permissivo é o mesmo que cometer o erro. No meu ponto de vista a escola tem sim a obrigação de ensinar e de uma forma que atinja as famílias. Devemos ter nas escolas aulas de saúde, alimentação e também de sustentabilidade e não basta colocar os cestos de lixo coloridos de reciclagem espalhados pela escola. O futuro dessa geração depende de mudanças significativas de valores e modo de vida. E depende de nós que temos essa consciência batalharmos por isso.

Queria não criá-los em uma bolha como muitos me dizem por aí. Mas como soltá-los num mundo tão perdido e desorientado? Quero ser parte daqueles que querem aumentar o tamanho dessa bolha até que ela estoure para que não sejamos mais a exceção. E que procurar uma escola não tire mais o sono de ninguém.

Mexa o corpo e aquiete a mente.

Para falar de saúde já falei de alimentação como sendo o primeiro pilar do bem. O segundo pilar é movimentar o corpo e o terceiro é o equilíbrio emocional. 


Todos sabemos o quão importante é manter uma atividade física. Não importa o que façamos, temos que nos mexer. Para muitos médicos e especialistas, exercícios físicos realizados de forma regular ou frequente estimulam o sistema imunológico, ajudam a prevenir doenças (como cardiopatia, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, etc), moderam o colesterol, ajudam a prevenir a obesidade, entre outras coisas. Além disso, melhoram a saúde mental e ajudam a prevenir a depressão. As conseqüências do sedentarismo para a saúde do homem são nefastas e bem conhecidas: maior risco de ateroscleose e e suas conseqüências (angina, infarto, avc), aumento da obesidade, hipertensão, diabetes, osteoporose, asma, depressão, ansiedade e mesmo câncer. 

Quando éramos crianças (um tempinho atrás..) não precisávamos ir pra academia porque nos mexíamos o tempo todo, sem perceber fazíamos muito exercício, corríamos, pulávamos, brincávamos. Mas crescemos, e nosso dia-a-dia se resume a dormir e trabalhar. Não "sobra" tempo para nada, estamos sempre cansados. Culpamos o trabalho, a rotina, mas nunca olhamos para nós mesmo e dizemos que somos responsáveis pela nossa vida, pela nossa saúde e pela nossa felicidade. Viver é mais do que trabalhar demais, comer mal e dormir pouco. Essa sociedade em que estamos inseridos parece nos cobrar para que precisemos trabalhar demais para termos mais e mais coisas desnecessárias e seguimos nesse círculo vicioso sem questionar.

Você se exercita? Caminha pelo menos 30 minutos por dia? Saiba que isso já é um começo, não precisa se enfiar numa academia e fazer 3 horas de musculação, ou ser um atleta olímpico pra ter seu corpo se mexendo. Tem que ser sistemático sim, fazer parte da rotina, mas você precisa encontrar um exercício do qual goste e queira fazer. Tem que ter prazer, tem que ser uma brincadeira ou uma forma de lazer. Caminhar, andar de bibicleta, nadar. O que quer que seja que faça com que você se levante da cadeira e do sofá e que libere as endorfinas pela sua corrente sanguínea e que faça com que o organismo libere as toxinas. E mais do que isso, que faça a cabeça relaxar por alguns minutos da correria e do stress.

Quem pratica uma atividade física acaba se "viciando"e sente falta quando não a pratica por alguns dias. Isso se explica pelo bem que faz, pelo hormônios que libera. Esse vício sim é saudável, desde que a atividade se mantenha dentro de um limite razoável, sem contusões, exageros, etc. Além disso, tem o fator social, numa atividade você encontra pessoas com alguns interesses semelhantes, interage e cria um ambiente agradável. Mas também ficar no seu mundinho, com o fone de ouvido fazendo esteira também pode ser uma forma de exercício associado a relaxamento.


E por falar em relaxamento, a melhor prática para fazer a mente se aquietar é sem dúvida a meditação. O relaxamento é essencial para a saúde mental e por consequência faz parte do programa para o bem-estar. Através da meditação nos concentramos em nós mesmos e buscamos tirar do pensamento o stress, ansiedade e angústia que nos consome. Tem gente que toca algum instrumento, que mergulha, que ouve música, entre outras atividades com o mesmo intuito. O objetivo é o que vale. A meditação em si é um processo simples, você só precisa de um local tranquilo e mais nada. Feche os olhos e preste atenção na respiração. Existem várias formas de praticar, mas essa da respiração está ao alcance de todos. Tente uma vez e vai ver como a mente da gente não para um segundo. Por mais que eu pratique tenho a impressão que só monge budista conseguiria mais o que alguns minutos. Mas meu objetivo não é o nirvana. Eu só quero alguns minutos de paz e com o trino esses minutos são cada vez mais extensos e os benefícios não duram apenas nos minutos em que se está meditando. Os resultados são "milagrosos" e permanentes. Tente. Mesmo que você consiga pouco tempo concentrado, volte e comece de novo, coloque um despertador e esqueça do tempo. O mínimo que se consiga vai aumentando com o treino diário e já faz um bem incrível.

Seguindo nessa linha de corpo e mente, uma atividade que integra os dois perfeitamente é a yoga. Você sente que seu corpo está trabalhando e que sua cabeça está leve. O yoga busca a concentração da mente no próprio corpo, como uma meditação. Na verdade o yoga é uma prática que serve para preparar o corpo para as melhores posições para se meditar. E mais do que isso, é também uma filosofia de vida, sem ligação com religião, busca apenas fazer com que se conecte consigo mesmo e por consequência com os outros. Não busco atingir nenhum grau superior, só procuro fazer o que está ao meu alcance para fazer minha vida melhor. E tenho conseguido. Minha saúde física e mental agradecem.

O vilão dessa história: o açúcar.

Você com certeza conhece a estorinha infantil "João e Maria". Dois irmãos que passeando pela floresta se perdem pelo caminho e ao procurar um lugar seguro para passarem a noite acabam encontrando uma casinha linda, inteirinha feita de doces, um paraíso. E são recepcionados por uma senhora muito boazinha que os convida para entrar. Lembrou? E você deve se lembrar de como ela continua. Por trás daquela delícia, o que eles encontram ao acordarem pela manhã? A casinha maravilhosa virou um castelo de uma temível bruxa que os aprisionou e fez deles seus escravos, a Maria tinha que cozinhar e o João tinha que engordar para virar uma refeição da bruxa. Até que eles, espertos que são conseguem enganar a bruxa e fugir.

Poderia ser apenas uma fábula para crianças, mas podemos muito bem usá-la aqui para ilustrar o que temos por trás do doce veneno chamado açúcar.

Esse é apenas um dos venenos, mas de tão usado é deles que vamos falar. O vilão dos dias de hoje é erroneamente considerado um carboidrato como outros naturalmente encontrados, mas na verdade ele é apenas um composto químico patogênico, isento de nutrientes, adiciona apenas calorias vazias, desidrata, rouba vitaminas e minerais do organismo, vem acompanhada de toxinas, causa cárie e contribui para inflamações crônicas e generalizadas. A lista de doenças diretamente associadas é extensa e a cada dia os pesquisadores descobrem mais malefícios. Obesidade, diabetes, câncer, cárie, doenças cardiovalsculares, são alguns exemplos fáceis.

Desde os anos 80 alguns cientistas e teóricos tentam alertar para esse perigo e um título ficou particularmente conhecido: Sugar Blues. Apesar da fama e polêmica, os efeitos de suas revelações são pouco notados e nossa dieta continua a ser completa e desnecessariamente açucarada. Outros autores se arriscaram a combater o açúcar, mas é uma luta muito difícil. Somos acostumados ao sabor desde muito cedo, aprendemos que o doce é uma recompensa e com isso vamos nos intoxicando ao longo de toda a vida sem nem mesmo nos darmos conta.

Eu, como formiga convicta reconheço a dificuldade que é abrir mão desse sabor, mas substituo sempre que posso por adoçantes naturais (sucralose, estévia, Agave), não adoço sucos, café, chá. Resumindo, um pacote de açúcar em casa praticamente fica fechado por muito tempo. Meus filhos só experimentaram açúcar depois de completarem 2 anos de idade. Hoje em dia, eles até comem, mas com moderação e controle. Adoram gelatina e eu faço com suco de fruta (sem adoçar, claro), já fiz bolo com Agave, que apesar de caro não amarga. E doces de frutas, como de banana que deixo apurar com um pouquinho de água. Como o açúcar está em todos os lugares, onde conseguirmos controlar já é lucro. Os sucos de caixinha que normalmente vão para o lanche das crianças é puro açúcar e tinta, evite, procure marcas mais naturais que não contém açúcar (Ceres, Suvalan, sucos integrais de garrafa, etc). Dê preferência a biscoitos ao invés de bolachas recheadas, chocolate amargo 70%, etc.

Se conseguimos reduzir um pouco por vez e aprender as substituições, já estamos enganando a bruxa má.

Segunda sem carne. Experimente.


Para quem se preocupa com saúde e sustentabilidade uma questão importante e bastante alardeada é com relação ao consumo de carne. A recomendação é a redução do consumo e com isso existem diversas campanhas pelo Vegetarianismo (exclui o consumo de carne) e mais radicalmente o Veganismo (exclui o consumo de quaisquer produtos de origem animal). 


Sem radicalismos, respeitando gostos e opções, um bom começo é a campanha Segunda Sem Carne. Por ser apenas um dia na semana acredito que não seja pedir muito. Você faz um bem para si mesmo e contribui com o planeta. Começa a conhecer novas receitas, percebe como se sente melhor sem carne e quem sabe passe para terça sem carne, quarta, e assim por diante. 

Segunda sem carne é uma campanha existente em vários países como Estados Unidos e Reino Unido e apoiada por inúmeros líderes internacionais. Foi lançada em São Paulo em 2009 numa parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da prefeitura se estendendo para outras cidades brasileiras. 


A proposta é de conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de carne para alimentação tem sobre o meio ambiente, a saúde humana e os animais, convidando-as a tirar a carne do prato pelo menos uma vez por semana e a descobrir novos sabores. 


A fim de facilitar a adoção deste hábito, a campanha tem um site http://www.segundasemcarne.com.br onde disponibiliza receitas, dicas de nutrição, notícias e informações qualificadas a respeito das razões éticas, ambientais e de saúde para passar essa idéia adiante.



Por que sem carne?


Pelas pessoas
Uma alimentação centrada em vegetais favorece a prevenção de doenças crônicas e degenerativas como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, obesidade, diversos tipos de câncer e diabetes. Por apresentar tantos benefícios, dietas sem carne são estimuladas pela Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá, bem como por renomadas instituições como o American Institute for Cancer Research, American Heart Association, FDA (Food and Drug Administration), Universidade de Loma Linda, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e Clínica Mayo.
Pelos animais 
Hoje, mais de 67 bilhões de animais terrestres são criados no mundo a cada ano, com a justificativa de que precisamos nos alimentar. O reino vegetal, porém, é plenamente capaz de encher nossos pratos, com muitas vantagens. Privação aos animais dos seus comportamentos naturais básicos, aceleração do crescimento, procedimentos mutilatórios e outros maus tratos são rotina na indústria da carne. Animais são seres sencientes (capazes de sofrer e experimentar alegria) e merecem o nosso respeito.
Pela sociedade 
Grande parte dos grãos produzidos mundialmente vai para a alimentação de animais, incluindo 60% do milho e da cevada e até 97% do farelo de soja. E a maioria destes produtos animais é consumida pelos povos mais ricos. Em um planeta com um bilhão de pessoas passando fome, as carnes apresentam-se como uma fonte de alimentos extremamente ineficiente, demandando recursos escassos como água e terras agriculturáveis – que poderiam ser usados para alimentação humana direta.
Pelo planeta Já há quase 7 bilhões de pessoas na Terra e, para produzir carne para esta população, é preciso criar bilhões de animais que consomem água, comida e recursos energéticos, demandam espaço, produzem grande quantidade de excrementos, contaminam os mananciais, causam erosão e geram poluição atmosférica. A criação de animais para abate é uma forma ineficiente de produzir alimentos: para cada quilo de proteína animal são necessários de 3 a 15 kg de proteína vegetal (milho, soja e outros). 


http://www.segundasemcarne.com.br


HOJE É UM BOM DIA PRA COMEÇAR. BOA SEGUNDA SEM CARNE!







Leia rótulos de tudo. Inclusive dos cosméticos.

De maneira geral os produtos industrializados contém ingredientes nocivos. Muitos deles são cancerígenos e já é sabido. A indústria não tem interesse em mudar formulações, mas como sabemos, a opinião pública muitas vezes é forte o suficiente e consegue operar mudanças. 

Depende de nós estarmos bem informados, conhecermos os ingredientes perigosos, evitá-los e exigir nossos direitos. Já existem no mercado algumas opções, mas é difícil de encontrar fora de lojas especializadas. Uma rede que tem uma boa linha de produtos naturais aqui no Brasil é a Weleda. Fique atento ao que contém: ftalatos, parabenos,  formaldeído e 1,4-dioxano. As maiores vítimas são as criança uma vez que a quantidade de produtos a que são exposto aumenta a cada dia, além do tempo a que ainda terão pela frente convivendo com  produtos nocivos.


A notícia abaixo saiu essa semana no UOL. Fique atento.

Ambientalistas acusam Johnson & Johnson de usar produtos cancerígenos em xampu para bebê.

Do UOL Notícias* 

Ambientalistas norte-americanos encabeçam um boicote internacional contra a empresa Jonhson & Jonhson. O grupo denuncia a presença de duas substâncias químicas consideradas prejudiciais aos bebês nos xampus infantis da empresa vendidos nos Estados Unidos e em outros países.
As reivindicações para a remoção das substâncias causadoras de câncer -- formaldeído e 1,4-dioxano -- na composição do produto tiveram início há dois anos. Sem sucesso, o grupo agora apela aos consumidores pedindo um boicote à empresa até que ela se comprometa a fazer as devidas alterações.
Lisa Archer, diretora do Campaign for Safe Cosmetics (Campanha por Cosméticos Seguros), acredita que a Johnson & Johnson possa fazer um xampu mais seguro para os bebês, mas diz não ver nenhuma movimentação da empresa para mudar a composição do produto.  "Claramente não há necessidade em expor os bebês a uma substância cancerígena. Todos merecem produtos mais seguros", disse, em comunicado.
Junto com a campanha de boicote, o grupo também divulgou nesta terça-feira (1º) o novo relatório da campanha: "Banheira do bebê ainda é tóxica". O documento foi baseado em um exame dos ingredientes do xampu Johnson's Baby em 13 países e inclui um abaixo-assinado com aproximadamente 3,5 milhões de assinaturas, incluindo a de ambientalistas, médicos e consumidores dos Estados Unidos e de outros países.
O relatório inclui ainda um termo que obriga a Jonhson & Jonhson a se comprometer publicamente a remover os produtos químicos de todos os seus produtos até 15 de novembro.
Em resposta às acusações, a Johnson & Johnson Consumo do Brasil disse, em nota, que todos os ingredientes utilizados nos produtos são seguros e aprovados pelos "órgãos reguladores de saúde nos países em que são comercializados, inclusive pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no Brasil, e pelo FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos."
A empresa garantiu ainda que "médicos, cientistas clínicos e especialistas em toxicologia revisam regularmente os dados de segurança de todos os ingredientes utilizados nos produtos Johnson & Johnson." Também informou que, desde 2009, trabalha com a reformulação da linha para reduzir o nível de 1,4-dioxano. Mas não disse se iria responder ou atender às demandas da campanha.
* Com informações da "msnbc.com".

Começando a ser sustentável

Não é novidade e a cada dia mais se fala em sustentabilidade. Sabemos que viver impacta no meio ambiente. Depende de como vivemos se impactamos mais ou menos. Assim como na alimentação precisamos rever nossos hábitos e modificá-los pensando no todo.

Se usamos muito o carro, se gastamos muita água, se deixamos as lâmpadas e os equipamentos elétricos ligados sem necessidade, se acumulamos e não separamos o lixo. Enfim, é necessário que mudemos nossos hábitos e incluamos em nossa rotina coisas simples e básicas. Nossa sociedade estimula o consumismo desenfreado e por consequência cria-se a necessidade do desnecessário. Ninguém precisava de celular, agora precisam trocá-los a cada novidade que é lançada. Dá um pulinho em Tóquio e você encontra no lixo itens eletrônicos que sequer foram lançados por aqui, porque saiu algo mais "moderno". Não ignoro a evolução da tecnologia, agradeço (e muito) pela facilidade que temos hoje, mas tem que ser assim tão descartável?

Comecemos pelo simples:
- separe o lixo e mesmo que não haja coleta seletiva onde você mora, com certeza tem algum lugar que recebe isso (eu deixo no Pão de Açúcar ou no Walmart), deixe um cesto na cozinha para o orgânico e o reciclável. E ensine as crianças, a partir de 2 anos eles já conseguem perceber o que vai em cada um, acredite!
- recuse sacolas plásticas no mercado, a partir de janeiro os mercados serão proibidos de fornecer as sacolinhas, portanto leve a sua sacolinha retornável ou peça as caixas de papelão, isso é muito prático, é menos coisa pra tirar do carro (eu peço caixas de papelão e as reaproveito para levar o lixo reciclável em minha próxima compra)
- descarte pilhas, óleo de cozinha e remédios nos locais apropriados (muitos mercados, lojas, farmácias e até bancos tem esse tipo de coleta diferenciado). São altamente tóxicos se descartados em lixo comum, e o óleo não pode de forma alguma ser despejado na pia, vai diretamente para o esgoto e por fim polui a água
- se possível faça um decomposteira para o lixo orgânico (mais pra frente vou colocar aqui como fazer)
- diminua o tempo do banho e não escove os dentes ou faça a barba com a torneira aberta
- se você tem bebê e enche a banheira, aproveite a água depois do banho para o vaso sanitário ao invés da descarga
- tente reaproveitar a água da chuva para regar as plantas e lavar quintal e garagem
- durante o dia deixe as luzes apagadas, e à noite apague ao sair do cômodo
- tenha seu copinho ou caneca no escritório evitando usar copos descartáveis
- dê preferência aos meios de transporte coletivos ou bicicleta (concordo que dependendo da localização é praticamente impossível não usar o carro, mas tente revezar carona)
- ao lavar roupa em máquina espere acumular o suficiente para encher a máquina e o mesmo vale para passar a roupa, o gasto de pouco em pouco é muito maior e não deixe o ferro de passar ligado sem usar
- desligue os aparelhos elétricos do stand by, tire-os da tomada
- utilize lâmpadas econômicas, apesar de mais caras duram mais e economizam eletricidade
- não fique abrindo e fechando a geladeira várias vezes para escolher o que pegar
- prefira comprar alimentos orgânicos, pois além de serem melhores para a saúde são de locais mais próximos
- evite carne de vaca e derivados, a criação de gado é uma das principais poluidoras e consumidoras de água
- utilize os dois lados do papel, faça bloquinhos de rascunho, dê para as crianças desenharem
- reaproveite as embalagens e deixe as crianças exercitarem sua criatividade

Para mim, isso tudo é bem básico, mas tem muita gente que não pratica por falta de informação (acho difícil essa desculpa) ou por preguiça. E você, já se conscientizou, senão qual a sua desculpa?

Temos que parar com as desculpas e tomarmos atitudes concretas.

Faça a sua parte.


E para descontrair (a mulherada adora um teste, então aí vai)
Teste da Sustentabilidade: você é sustentável? - Superinteressante

Câncer - a epidemia dos novos tempos.

Não podia deixar de comentar esse assunto, mais evidente do que nunca na mídia. Só neste mês foram o diagnóstico de Lula, falecimento do Steve Jobs e do pai do Gianecchini e do tratamento do próprio. Esses mais evidentes e mais frescos na memória, mas com certeza você conhece alguém que luta contra esse mal ou que já tenha perdido essa guerra.

Eu conheço várias e foi um tema muito presente e significante na minha vida. A mais marcante sem dúvida foi a perda da minha mãe super jovem com 33 anos, quando eu tinha apenas 3. Isso ficou marcado em mim profundamente e com certeza influenciou em muitas escolhas que fiz na vida, além do temor de uma reprise tendo a mim como protagonista. Perdi agora minha irmã. Ela tinha acabado de completar 34 anos e minha sobrinha acabava de fazer 3, repetindo o ciclo que eu temi a vida toda. Talvez esse receio me tenha feito optar por estudar essa doença e optar por uma vida mais saudável.

Sabe-se que é uma doença que pode ser ativada por fatores genéticos, ambientais e/ou de estilo de vida. O desequilíbrio do organismo faz com que ele mesmo cause a doença. O gatilho pode ter origem genética e agravado pelo meio e pelas escolhas que fazemos na vida. As células se multiplicam desordenadamente e ao invés do corpo reagir contra essa desordem ele mesmo a causa.

Quando descobri o diagnóstico da minha irmã pesquisei muito e acabei lendo um livro de um médico que foi minha "Bíblia": Anticâncer - Previnir e Vencer Usando Nossas Defesas Humanas. O autor é um neurologista que descobriu por acaso que estava com um tumor no cérebro e tinha uma perspectiva de 6 meses de vida. O livro conta como foi essa descoberta e todas as outras descobertas que fez ao longo desse caminho para conseguir esticar esse "prazo de validade" por anos. Ele estava vivo enquanto eu o lia, mas faleceu no meio deste ano. Apesar de ser médico ele não deixou de procurar TODAS as opções de tratamentos e terapias, foi atrás de pesquisas, medicamentos, plantas, meditação, exercício, convencionais e alternativos. Muito do que escrevo tem base em suas idéias e foi estimulante para procurar ajudar minha irmã.

Resumindo, o que podemos fazer?
Nos cuidarmos. Já que o fator genético ainda é uma incógnita, podemos contribuir evitando as demais influências que são externas: ambiente e estilo de vida. Para os tipos mais comuns da doença recomenda-se exames e controles periódicos como o de mama e de próstata. Ou quando a incidência de casos na família é grande que se procura investigar o controlar com maior frequência. Para os demais, só quando realmente algo não vai bem é que se pedem exames e acaba-se descobrindo. Muitas vezes tarde demais.

Os tratamentos convencionais são agressivos e invasivos debilitando o paciente física e psicologicamente. Nos consultórios médicos não há um estímulo para uma alimentação balanceada e funcional, não se estimula a meditação, não se acredita em plantas medicinais. Se baseiam apenas naquele coquetel tóxico alardeado pela indústria farmacêutica que ganha rios de dinheiro com a doença. (Me pergunto sempre se há alguém com real interesse na cura quando há tanto lucro na doença.)

Se não podemos garantir que esse mal não vá nos atingir, podemos sim diminuir as probabilidades. Não fumar e não ser fumante passivo, não beber, alimentar-se direito, fazer exercícios regularmente, procurar o auto-conhecimento e auto-controle através de yoga e meditação; investir em alimentos funcionais, orgânicos (sem hormônios e sem agrotóxicos), evitar alimentos de alto índice glicêmico, produtos químicos, corantes;  evitar o uso de produtos (cosméticos) que contenham elementos cancerígenos como: ftalatos e parabenos; plásticos que tem contato com alimentos (mamadeiras, copos, potes) com bisfenol A. Entre outros elementos que a cada dia estão mais presentes no nosso dia-a-dia sem que saibamos.

O fundamental é o equilíbrio do corpo e da mente. Dessa forma caso a genética não nos favoreça podemos nos ajudar a não piorar a situação e prolongar com qualidade nossa vida. Que não seja pensando na doença e sim em como viver com qualidade.

Fabricantes terão de reduzir substância cancerígena em refrigerantes

Essa é bem importante!



Veja um ingrediente encontrado nessas bebidas e suas consequências. Apesar de que o ideal é não consumir esse tipo de bebida, lembra-se? Mas de qualquer forma sabemos que o consumo disso é grande e muita gente troca o normal pela diet/light achando que está fazendo algum bem. Mas entre outros problemas agora sabemos de mais esse. E o que não é divulgado ou controlado? E o que até hoje já não se consumiu disso? Não é à toa que o câncer já é considerado como epidemia. Não era assunto para agora, vou me aprofundar mais nesse tema, mas não pude deixar de registrar essa notícia.



Do UOL Ciência e Saúde

28/10/2011 - 18h17



Fabricantes de refrigerantes de baixas calorias ou dietéticos cítricos vão reduzir a quantidade de benzeno (substância cancerígena) das bebidas no prazo de até cinco anos, conforme acordo fechado com Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG). As informações são da Proteste Associação de Consumidores.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Ambev, a Coca-Cola e a Schincariol prevê que a quantidade máxima deverá ficar em cinco microgramas por litro.
A presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela Proteste ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado agora, dois após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso.
Ao analisar 24 amostras de diferentes marcas, a Associação detectou a presença do benzeno em sete delas: Fanta laranja, Fanta Laranja light, Sukita, Sukita Zero, Sprite Zero, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná diet. Em duas das amostras – Fanta laranja light e Sukita Zero – a concentração estava acima dos limites considerados aceitáveis para a saúde humana. Foram encontrados limites aceitáveis de benzeno no Dolly guaraná tradicional e light, na Fanta laranja tradicional, Sukita tradicional e no Sprite Zero.
De acordo com o MPF, a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.
Já que as bebidas testadas traziam ácido benzoico, era possível que algumas também tivessem benzeno, uma substância cancerígena que resulta da combinação dos ácidos benzoico e ascórbico, mais conhecido como vitamina C.Estas duas substâncias juntas, sob certas condições de exposição à luz e ao calor, podem reagir e formar o benzeno.
Como não existe um limite fixado pela Anvisa para refrigerantes, a Proteste utilizou  o  parâmetro de água potável que é de 5 micrograma por litro. Como a OMS e as autoridades sanitárias estrangeiras e nacionais não estabeleceram um limite de benzeno para refrigerantes e sucos, considera-se que, no mínimo, deve ser adotado o mesmo limite utilizado para a água potável. As marcas reprovadas estavam acima desse limite.
O MPF também expediu recomendação para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizasse os estudos necessários para determinar a concentração máxima, tolerável, da substância nos refrigerantes comercializados no país.
Enquanto isso, o MPF reuniu-se com os fabricantes para tentar uma solução amigável e definitiva, que pudesse proteger os consumidores. Desde o início, três deles, que representam quase 90% do mercado, dispuseram-se a acatar as orientações do Ministério Público.


Os fabricantes informaram que a formação do benzeno decorre de um processo químico geralmente desencadeado nos refrigerantes light/diet, já que a presença do açúcar inibe a formação da substância. Disseram ainda que “a eventual identificação de traços mínimos de benzeno em determinado produto pode se dar por razões diversas e alheias aos esforços da empresa, como, por exemplo, em decorrência da quantidade de benzeno pré-existente na água”.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/28/fabricantes-terao-de-reduzir-substancia-cancerigena-em-refrigerantes.jhtm

Evite x Prefira - o básico da boa nutrição

Como prometido para hoje os itens básicos da boa nutrição. A idéia aqui é servir de referência nesse caminho de mudanças. Não gosto da palavra "dieta", dá uma impressão de algo temporário e aqui a proposta é de mudança de hábitos, reeducação alimentar, portanto, não dá pra ser radical, tem que ser gradativo. Devagar e sempre. 


Escolha alguns itens e veja o que consegue mudar para que vire parte da rotina. 

Prefira:
- alimentos frescos, orgânicos, crus ou cozidos com pouco sal
- frutose, xarope de agave, adoçantes naturais (Stévia)
- chás de ervas e sucos naturais de frutas, verduras e legumes, água, água de côco
- queijo e leite de cabra, queijo cottage, kefir, produtos a base de soja não transgênica
- peixes de água doce de carne branca, salmão, grelhados ou assados
- produtos que contenham grãos integrais de trigo, centeio, arroz selvagem, painço, aveias
- peru, galinha caipira, carneiro (limite o consumo a 3 vezes por semana)
- nozes e castanhas cruas e frescas
- óleos prensados a frio (azeite, gergelim, milho, açafrão, girassol, canola)
- maionese sem ovos
- sal marinho
- sopas caseiras
- todos os brotos levemente cozidos e sementes cruas 
- feijão azuki ou preto
- shoyo sem glutamato monossódico

Evite:
- açúcar branco, mascavo, rapadura, xaropes de milho, chocolates e adoçantes artificiais
- industrializados, enlatados, embutidos e frituras
- café, chocolate, álcool, sucos pasteurizados e adoçados, refrigerantes, chás
- leite de vaca e derivados
- peixes salgado, anchovas, arenque, peixe enlatado em óleo, mariscos
- farinha branca, arroz branco, massas não integrais, cereais matinais (limite os pães fermentados a 3 vezes por semana)
- carne vermelha, carne de porco, salsicha, apresuntados, carnes defumadas e em conserva, pato, ganso, molhos de carne, miúdos, frango e ovos que não sejam orgânicos
- amendoim e nozes e castanhas salgadas ou torradas
- gorduras saturadas, margarina hidrogenada, óleos processados refinados, banha
- pimenta-do-reino, malagueta ou branca, vinagres artificiais e de vinho branco, sal
- sopas prontas, caldos gordos, cremes
- sementes cozidas em óleo ou sal
                        
Algumas marcas mais saudáveis que você pode encontrar sem muita dificuldade em mercados como Pão de Açúcar, Marché, Záffari.
Orgânicos: Native, Korin, Mãe Terra, Produto da Roça, Cultivar
Leites: Purity, Caprilat
Sucos: Suvalan, Ceres 
Adoçante: Agave, Stevita
Sem lactose: Olvebra  


E vou colocando mais itens conforme for me lembrando e logo logo vou trazer algo sobre os "vilões dos rótulos" pra que você possa entender melhor porque evitar tantas coisas.


Até mais!





Um dos pilares do bem

Nosso bem e o bem do Planeta dependem diretamente de nossas atitudes. O que comemos, o que fazemos e o que pensamos influenciam  na nossa saúde e em como tratamos o ambiente onde vivemos. Comecei o blog com uma reportagem sobre reeducação alimentar porque intuitivamente é o que primeiro nos vem a cabeça quando falamos de saúde e por considerar uma parte prática difícil para muitas pessoas. Vou hoje continuar nessa linha, mas logo logo entro nos outros pilares do "bem".

O básico da boa nutrição é seguir uma alimentação equilibrada e nutritiva. Aquilo que aprendemos com nossos pais e avós continua valendo: saladinha, arroz com feijão, um legume, uma verdura, uma proteína e uma fruta. Conseguiu seguir isso, dê um passo a frente: Parabéns.

Frutas, legumes e verduras, fácil assim.
Brincadeira. Ninguém hoje em dia, com tantas opções e tentações vive plenamente satisfeito restrito a esses grupos alimentares, e os que estão bem dessa forma já entraram no grupo dos que piraram... (Experiência própria que não durou muito). O que vale muito mais é a disciplina de priorizar o que faz bem, sem sofrer caso, de vez em quando, der uma escapadela.

Conhecimento e controle, sem paranóia. Lembra lá em cima a parte mais importante do nome desse blog? "Sem Pirar"... É isso, não dá pra viver sofrendo, temos que saber mais pra podermos decidir o que queremos para nossa vida. A palavra de ordem é substituição. Não passe vontade, troque.

O ideal é comprar os alimentos (orgânicos de preferência) e prepararmos nós mesmo. Esse é o modo mais seguro de sabermos o que estamos comendo. Dá mais trabalho, com certeza, mas você irá gastar menos com remédio e menos tempo indo a médicos. Essa conta é necessária para acabar com a preguiça.

Ok, não dá pra ser sempre assim, vamos encarar a realidade. Então vamos aos produtos industrializados e aos seus rótulos. Faça um teste. Pegue o primeiro pacotinho que estiver ao seu lado e leia os ingredientes. Vamos, eu fico aqui esperando. Pronto? Então o que me diz? Quantos itens tem e quantos deles você entendeu? Ótimo, aposto que tem pelo menos dois desses itens: açúcar, glutamato monossódico, gordura vegetal hidrogenada, algum corante e algum conservante. Acertei? Péssimo. Também vou fazer um post só sobre esses "venenos", mas já fica a dica: quanto menos ingredientes nos produtos industrializados menos nocivo será. 

Primeira missão: crie o hábito de ler rótulos e em segundo lugar procure entendê-los. Mais um post prometido: entendendo os rótulos. É fundamental sabermos o que estamos comendo.

Próximo post: Guia Nutricional Básico. O que evitar e o que incluir no prato.

Não perca! Até lá!

Prato Feliz - Reeducação alimentar para o bom-humor

Esses dias saiu essa matéria na Folha.com. Todos nós já sabemos disso, mas o difícil mesmo é colocar em prática. Bom, dêem uma lida e tentem tirar algum proveito. Não é tão difícil quanto parece cuidar da alimentação, mas requer prática e disciplina. Sua saúde vai agradecer a curto e a longo prazo. 

E continue seguindo por aqui, sempre notícias e dicas para viver bem.

Use os alimentos para melhorar seu humor
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Seu prato dita o seu estado de espírito. Embora a ciência desconheça as causas da depressão, já se sabe que a dieta é fundamental para a saúde mental e para o bem-estar.
A explicação é simples. A estabilidade do humor é determinada pela produção, liberação e captação de neurotransmissores. "Essa produção depende de substratos da dieta", diz o psiquiatra Alexandre de Azevedo, do Hospital das Clínicas de SP.
Um dos nutrientes essenciais é o triptofano, aminoácido fundamental para a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao humor. Vitaminas, minerais e gorduras boas (ômega 3) ajudam sua ação. E todas essas substâncias vêm da comida.


A ação dos alimentos no cérebro é tanta que não há muita diferença entre remédio e comida, para o neurocientista Gary L. Wenk, autor de "Your Brain On Food" (como sua mente é influenciada pela comida). "Já usamos comida como medicamento ao beber café ou comer chocolate", disse ele à Folha.


Há os alimentos com ação rápida no humor (café, açúcar e álcool), os que levam dias ou semanas (aminoácidos e minerais) e os de ação lenta (como os antioxidantes), explica Wenk, que é pesquisador da Universidade Estadual Ohio (EUA).


ÚLTIMAS DESCOBERTAS
Um estudo publicado na semana passada no "Journal of Psychopharmacology" avaliou o efeito do ômega 3 em pacientes que se recuperavam de depressão.
O trabalho, feito pela Universidade Leiden, na Holanda, acompanhou 71 pessoas, que receberam suplementação de ômega 3 ou placebo por quatro semanas. Os que tomaram ômega 3 relataram melhoras no processo de tomada de decisão e do estado de tensão.
"O ômega 3 mantém a função de estruturas cerebrais", diz Sandra Lopes de Souza, pesquisadora em neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco.


Outro nutriente popular em pesquisas é o ácido fólico (vitamina B9). "Anormalidades no metabolismo dessa substância estão ligadas a depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia", afirma a neurocientista brasileira Patrícia de Souza Brocardo, pesquisadora da Universidade de Victoria, no Canadá.
Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. "Em um mês o paciente já melhora muito."


Claro, comer coisas boas, só, não adianta. É preciso excluir as ruins e fazer o intestino funcionar bem, para absorver vitaminas e minerais.
"A falha na absorção pode prejudicar o processo", explica Sandra Souza.
Gorduras e carboidratos em excesso causam "efeito rebote". "As gorduras saturadas dificultam a digestão e 'roubam' energia", diz a nutricionista Daniela Jobst.
Já carboidratos refinados (açúcar, macarrão, pão branco) dão um pico de energia seguido por queda brusca.
"É melhor comer carboidratos integrais, que fornecem energia por mais tempo", diz a nutricionista Paula Gandin, da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.


PRAZER
Apesar das listas de alimentos do humor e dos cardápios da alegria, os nutrientes não devem ser vistos isoladamente, segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio.
Para ela, o prazer ao comer também ajuda a elevar o astral. "Não comemos só o nutriente. O alimento não tem só o lado funcional, tem o lado social e psicológico."
Segundo a nutricionista, não adianta comer iogurte se o cardápio não incluir algo prazeroso para você. "Comer é fonte de prazer e sociabilização. Se perco isso, ou porque não tenho tempo ou porque estou de dieta, perco algo vital."

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/994549-use-os-alimentos-para-melhorar-seu-humor.shtml

Um começo é sempre um começo.

Olá visitante,


Finamente esse dia chegou. Depois de vários ensaios cá estou com minha vontade de escrever e contar as descobertas e preocupações desta minha vida a quem interessar possa. E creio que você possa ser um interessado. Ao contrário do que dizia Brás Cubas, deixo um legado e procuro que seja o melhor possível. 
Pela minha experiência de vida concluo que tudo começa no berço. Desde que me conheço por gente as maiores preocupações dos meus pais era para que comêssemos direito e evitássemos o desperdício. Para o meu pai carros duram pelo menos 10 anos e me lembro até hoje dele nos lembrando de apagar a luz dizendo que não era sócio da Light.  Papel para desenhar eram o verso de intermináveis blocos de papel de impressora que ele "reciclava" da firma. Numa época em que não se falava em preocupações sócio-ambientais e que a economia era de grana mesmo, foi o que bastou para transformar essa pessoa numa convicta eco-friend.


Com a alimentação, então, não tinha brincadeira, era arroz, feijão, fruta e verdura sempre. Açúcar era o grande bicho-papão lá em casa. Só usávamos mel e os docinhos eram bem de vez em quando. 
O berço vai dizer quem você será, se vai seguir os ensinamentos ou vai ser do contra. No meu caso, sigo e mais, levo a diante. Se isso é bom ou ruim, vai ter gente para as duas opiniões, então sigamos em frente. 

Minhas maiores preocupações sempre foram em não desperdiçar, procurar o conforto e não o luxo, ter uma vida simples e principalmente saudável. Ao querer engravidar, então, essa preocupação aumentou e fui estudar tudo o que se possa imaginar sobre saúde e alimentação, com foco maior na gestante e bebê. 
Depois, com a nenê já no colo, lia pilhas e mais pilhas de livros, quase uma obsessão. Queria o melhor para ela e fui atrás de tudo, de mamadeiras a papinhas sempre buscando o mais natural, mais fresco, limpo, etc. 

Descobrimos que ela era alérgica a leite (do peito mesmo) já nas primeiras semanas e isso contribuiu futuramente com minha paranóia por rótulos, receitas e alimentação em geral. O tempo todo é tudo muito intenso e tenso, mas serviu para colocarmos em prática todo o aprendizado. Optamos sempre que possível por uma alimentação caseira, balanceada e até mesmo funcional.
O termo "sempre que possível" é muito meu amigo. Por mais que saibamos o que seja o ideal nem sempre na prática funciona 100%, senão ficamos loucos, mas temos que tentar sempre um pouco mais e esse pouquinho de cada um faz a diferença.


E eis que chegamos aqui, um lugar para compartilhar nossas "paranóias" sobre a vida, nossa e do planeta, sem pirar.

Bom proveito. 
Obrigada e volte sempre.