Não podia deixar de comentar esse assunto, mais evidente do que nunca na mídia. Só neste mês foram o diagnóstico de Lula, falecimento do Steve Jobs e do pai do Gianecchini e do tratamento do próprio. Esses mais evidentes e mais frescos na memória, mas com certeza você conhece alguém que luta contra esse mal ou que já tenha perdido essa guerra.
Eu conheço várias e foi um tema muito presente e significante na minha vida. A mais marcante sem dúvida foi a perda da minha mãe super jovem com 33 anos, quando eu tinha apenas 3. Isso ficou marcado em mim profundamente e com certeza influenciou em muitas escolhas que fiz na vida, além do temor de uma reprise tendo a mim como protagonista. Perdi agora minha irmã. Ela tinha acabado de completar 34 anos e minha sobrinha acabava de fazer 3, repetindo o ciclo que eu temi a vida toda. Talvez esse receio me tenha feito optar por estudar essa doença e optar por uma vida mais saudável.
Sabe-se que é uma doença que pode ser ativada por fatores genéticos, ambientais e/ou de estilo de vida. O desequilíbrio do organismo faz com que ele mesmo cause a doença. O gatilho pode ter origem genética e agravado pelo meio e pelas escolhas que fazemos na vida. As células se multiplicam desordenadamente e ao invés do corpo reagir contra essa desordem ele mesmo a causa.
Quando descobri o diagnóstico da minha irmã pesquisei muito e acabei lendo um livro de um médico que foi minha "Bíblia": Anticâncer - Previnir e Vencer Usando Nossas Defesas Humanas. O autor é um neurologista que descobriu por acaso que estava com um tumor no cérebro e tinha uma perspectiva de 6 meses de vida. O livro conta como foi essa descoberta e todas as outras descobertas que fez ao longo desse caminho para conseguir esticar esse "prazo de validade" por anos. Ele estava vivo enquanto eu o lia, mas faleceu no meio deste ano. Apesar de ser médico ele não deixou de procurar TODAS as opções de tratamentos e terapias, foi atrás de pesquisas, medicamentos, plantas, meditação, exercício, convencionais e alternativos. Muito do que escrevo tem base em suas idéias e foi estimulante para procurar ajudar minha irmã.
Resumindo, o que podemos fazer?
Nos cuidarmos. Já que o fator genético ainda é uma incógnita, podemos contribuir evitando as demais influências que são externas: ambiente e estilo de vida. Para os tipos mais comuns da doença recomenda-se exames e controles periódicos como o de mama e de próstata. Ou quando a incidência de casos na família é grande que se procura investigar o controlar com maior frequência. Para os demais, só quando realmente algo não vai bem é que se pedem exames e acaba-se descobrindo. Muitas vezes tarde demais.
Os tratamentos convencionais são agressivos e invasivos debilitando o paciente física e psicologicamente. Nos consultórios médicos não há um estímulo para uma alimentação balanceada e funcional, não se estimula a meditação, não se acredita em plantas medicinais. Se baseiam apenas naquele coquetel tóxico alardeado pela indústria farmacêutica que ganha rios de dinheiro com a doença. (Me pergunto sempre se há alguém com real interesse na cura quando há tanto lucro na doença.)
Se não podemos garantir que esse mal não vá nos atingir, podemos sim diminuir as probabilidades. Não fumar e não ser fumante passivo, não beber, alimentar-se direito, fazer exercícios regularmente, procurar o auto-conhecimento e auto-controle através de yoga e meditação; investir em alimentos funcionais, orgânicos (sem hormônios e sem agrotóxicos), evitar alimentos de alto índice glicêmico, produtos químicos, corantes; evitar o uso de produtos (cosméticos) que contenham elementos cancerígenos como: ftalatos e parabenos; plásticos que tem contato com alimentos (mamadeiras, copos, potes) com bisfenol A. Entre outros elementos que a cada dia estão mais presentes no nosso dia-a-dia sem que saibamos.
O fundamental é o equilíbrio do corpo e da mente. Dessa forma caso a genética não nos favoreça podemos nos ajudar a não piorar a situação e prolongar com qualidade nossa vida. Que não seja pensando na doença e sim em como viver com qualidade.
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