Não podia deixar de comentar esse assunto, mais evidente do que nunca na mídia. Só neste mês foram o diagnóstico de Lula, falecimento do Steve Jobs e do pai do Gianecchini e do tratamento do próprio. Esses mais evidentes e mais frescos na memória, mas com certeza você conhece alguém que luta contra esse mal ou que já tenha perdido essa guerra.
Eu conheço várias e foi um tema muito presente e significante na minha vida. A mais marcante sem dúvida foi a perda da minha mãe super jovem com 33 anos, quando eu tinha apenas 3. Isso ficou marcado em mim profundamente e com certeza influenciou em muitas escolhas que fiz na vida, além do temor de uma reprise tendo a mim como protagonista. Perdi agora minha irmã. Ela tinha acabado de completar 34 anos e minha sobrinha acabava de fazer 3, repetindo o ciclo que eu temi a vida toda. Talvez esse receio me tenha feito optar por estudar essa doença e optar por uma vida mais saudável.
Sabe-se que é uma doença que pode ser ativada por fatores genéticos, ambientais e/ou de estilo de vida. O desequilíbrio do organismo faz com que ele mesmo cause a doença. O gatilho pode ter origem genética e agravado pelo meio e pelas escolhas que fazemos na vida. As células se multiplicam desordenadamente e ao invés do corpo reagir contra essa desordem ele mesmo a causa.
Quando descobri o diagnóstico da minha irmã pesquisei muito e acabei lendo um livro de um médico que foi minha "Bíblia": Anticâncer - Previnir e Vencer Usando Nossas Defesas Humanas. O autor é um neurologista que descobriu por acaso que estava com um tumor no cérebro e tinha uma perspectiva de 6 meses de vida. O livro conta como foi essa descoberta e todas as outras descobertas que fez ao longo desse caminho para conseguir esticar esse "prazo de validade" por anos. Ele estava vivo enquanto eu o lia, mas faleceu no meio deste ano. Apesar de ser médico ele não deixou de procurar TODAS as opções de tratamentos e terapias, foi atrás de pesquisas, medicamentos, plantas, meditação, exercício, convencionais e alternativos. Muito do que escrevo tem base em suas idéias e foi estimulante para procurar ajudar minha irmã.
Resumindo, o que podemos fazer?
Nos cuidarmos. Já que o fator genético ainda é uma incógnita, podemos contribuir evitando as demais influências que são externas: ambiente e estilo de vida. Para os tipos mais comuns da doença recomenda-se exames e controles periódicos como o de mama e de próstata. Ou quando a incidência de casos na família é grande que se procura investigar o controlar com maior frequência. Para os demais, só quando realmente algo não vai bem é que se pedem exames e acaba-se descobrindo. Muitas vezes tarde demais.
Os tratamentos convencionais são agressivos e invasivos debilitando o paciente física e psicologicamente. Nos consultórios médicos não há um estímulo para uma alimentação balanceada e funcional, não se estimula a meditação, não se acredita em plantas medicinais. Se baseiam apenas naquele coquetel tóxico alardeado pela indústria farmacêutica que ganha rios de dinheiro com a doença. (Me pergunto sempre se há alguém com real interesse na cura quando há tanto lucro na doença.)
Se não podemos garantir que esse mal não vá nos atingir, podemos sim diminuir as probabilidades. Não fumar e não ser fumante passivo, não beber, alimentar-se direito, fazer exercícios regularmente, procurar o auto-conhecimento e auto-controle através de yoga e meditação; investir em alimentos funcionais, orgânicos (sem hormônios e sem agrotóxicos), evitar alimentos de alto índice glicêmico, produtos químicos, corantes; evitar o uso de produtos (cosméticos) que contenham elementos cancerígenos como: ftalatos e parabenos; plásticos que tem contato com alimentos (mamadeiras, copos, potes) com bisfenol A. Entre outros elementos que a cada dia estão mais presentes no nosso dia-a-dia sem que saibamos.
O fundamental é o equilíbrio do corpo e da mente. Dessa forma caso a genética não nos favoreça podemos nos ajudar a não piorar a situação e prolongar com qualidade nossa vida. Que não seja pensando na doença e sim em como viver com qualidade.
Fabricantes terão de reduzir substância cancerígena em refrigerantes
Essa é bem importante!
Veja um ingrediente encontrado nessas bebidas e suas consequências. Apesar de que o ideal é não consumir esse tipo de bebida, lembra-se? Mas de qualquer forma sabemos que o consumo disso é grande e muita gente troca o normal pela diet/light achando que está fazendo algum bem. Mas entre outros problemas agora sabemos de mais esse. E o que não é divulgado ou controlado? E o que até hoje já não se consumiu disso? Não é à toa que o câncer já é considerado como epidemia. Não era assunto para agora, vou me aprofundar mais nesse tema, mas não pude deixar de registrar essa notícia.
Do UOL Ciência e Saúde
28/10/2011 - 18h17
Fabricantes de refrigerantes de baixas calorias ou dietéticos cítricos vão reduzir a quantidade de benzeno (substância cancerígena) das bebidas no prazo de até cinco anos, conforme acordo fechado com Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG). As informações são da Proteste Associação de Consumidores.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Ambev, a Coca-Cola e a Schincariol prevê que a quantidade máxima deverá ficar em cinco microgramas por litro.
A presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela Proteste ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado agora, dois após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso.
Ao analisar 24 amostras de diferentes marcas, a Associação detectou a presença do benzeno em sete delas: Fanta laranja, Fanta Laranja light, Sukita, Sukita Zero, Sprite Zero, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná diet. Em duas das amostras – Fanta laranja light e Sukita Zero – a concentração estava acima dos limites considerados aceitáveis para a saúde humana. Foram encontrados limites aceitáveis de benzeno no Dolly guaraná tradicional e light, na Fanta laranja tradicional, Sukita tradicional e no Sprite Zero.
De acordo com o MPF, a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.
Já que as bebidas testadas traziam ácido benzoico, era possível que algumas também tivessem benzeno, uma substância cancerígena que resulta da combinação dos ácidos benzoico e ascórbico, mais conhecido como vitamina C.Estas duas substâncias juntas, sob certas condições de exposição à luz e ao calor, podem reagir e formar o benzeno.
Como não existe um limite fixado pela Anvisa para refrigerantes, a Proteste utilizou o parâmetro de água potável que é de 5 micrograma por litro. Como a OMS e as autoridades sanitárias estrangeiras e nacionais não estabeleceram um limite de benzeno para refrigerantes e sucos, considera-se que, no mínimo, deve ser adotado o mesmo limite utilizado para a água potável. As marcas reprovadas estavam acima desse limite.
O MPF também expediu recomendação para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizasse os estudos necessários para determinar a concentração máxima, tolerável, da substância nos refrigerantes comercializados no país.
Enquanto isso, o MPF reuniu-se com os fabricantes para tentar uma solução amigável e definitiva, que pudesse proteger os consumidores. Desde o início, três deles, que representam quase 90% do mercado, dispuseram-se a acatar as orientações do Ministério Público.
Os fabricantes informaram que a formação do benzeno decorre de um processo químico geralmente desencadeado nos refrigerantes light/diet, já que a presença do açúcar inibe a formação da substância. Disseram ainda que “a eventual identificação de traços mínimos de benzeno em determinado produto pode se dar por razões diversas e alheias aos esforços da empresa, como, por exemplo, em decorrência da quantidade de benzeno pré-existente na água”.
Os fabricantes informaram que a formação do benzeno decorre de um processo químico geralmente desencadeado nos refrigerantes light/diet, já que a presença do açúcar inibe a formação da substância. Disseram ainda que “a eventual identificação de traços mínimos de benzeno em determinado produto pode se dar por razões diversas e alheias aos esforços da empresa, como, por exemplo, em decorrência da quantidade de benzeno pré-existente na água”.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/28/fabricantes-terao-de-reduzir-substancia-cancerigena-em-refrigerantes.jhtm
Evite x Prefira - o básico da boa nutrição
Como prometido para hoje os itens básicos da boa nutrição. A idéia aqui é servir de referência nesse caminho de mudanças. Não gosto da palavra "dieta", dá uma impressão de algo temporário e aqui a proposta é de mudança de hábitos, reeducação alimentar, portanto, não dá pra ser radical, tem que ser gradativo. Devagar e sempre.
Escolha alguns itens e veja o que consegue mudar para que vire parte da rotina.
Escolha alguns itens e veja o que consegue mudar para que vire parte da rotina.
Prefira:
- alimentos frescos, orgânicos, crus ou cozidos com pouco sal
- frutose, xarope de agave, adoçantes naturais (Stévia)
- chás de ervas e sucos naturais de frutas, verduras e legumes, água, água de côco
- chás de ervas e sucos naturais de frutas, verduras e legumes, água, água de côco
- queijo e leite de cabra, queijo cottage, kefir, produtos a base de soja não transgênica
- peixes de água doce de carne branca, salmão, grelhados ou assados
- produtos que contenham grãos integrais de trigo, centeio, arroz selvagem, painço, aveias
- produtos que contenham grãos integrais de trigo, centeio, arroz selvagem, painço, aveias
- peru, galinha caipira, carneiro (limite o consumo a 3 vezes por semana)
- nozes e castanhas cruas e frescas
- óleos prensados a frio (azeite, gergelim, milho, açafrão, girassol, canola)
- maionese sem ovos
- sal marinho
- sopas caseiras
- todos os brotos levemente cozidos e sementes cruas
- feijão azuki ou preto
- shoyo sem glutamato monossódico
- nozes e castanhas cruas e frescas
- óleos prensados a frio (azeite, gergelim, milho, açafrão, girassol, canola)
- maionese sem ovos
- sal marinho
- sopas caseiras
- todos os brotos levemente cozidos e sementes cruas
- feijão azuki ou preto
- shoyo sem glutamato monossódico
Evite:
- açúcar branco, mascavo, rapadura, xaropes de milho, chocolates e adoçantes artificiais
- açúcar branco, mascavo, rapadura, xaropes de milho, chocolates e adoçantes artificiais
- industrializados, enlatados, embutidos e frituras
- café, chocolate, álcool, sucos pasteurizados e adoçados, refrigerantes, chás
- leite de vaca e derivados
- peixes salgado, anchovas, arenque, peixe enlatado em óleo, mariscos
- farinha branca, arroz branco, massas não integrais, cereais matinais (limite os pães fermentados a 3 vezes por semana)
- carne vermelha, carne de porco, salsicha, apresuntados, carnes defumadas e em conserva, pato, ganso, molhos de carne, miúdos, frango e ovos que não sejam orgânicos
- amendoim e nozes e castanhas salgadas ou torradas
- gorduras saturadas, margarina hidrogenada, óleos processados refinados, banha
- pimenta-do-reino, malagueta ou branca, vinagres artificiais e de vinho branco, sal
- sopas prontas, caldos gordos, cremes
- sementes cozidas em óleo ou sal
- farinha branca, arroz branco, massas não integrais, cereais matinais (limite os pães fermentados a 3 vezes por semana)
- carne vermelha, carne de porco, salsicha, apresuntados, carnes defumadas e em conserva, pato, ganso, molhos de carne, miúdos, frango e ovos que não sejam orgânicos
- amendoim e nozes e castanhas salgadas ou torradas
- gorduras saturadas, margarina hidrogenada, óleos processados refinados, banha
- pimenta-do-reino, malagueta ou branca, vinagres artificiais e de vinho branco, sal
- sopas prontas, caldos gordos, cremes
- sementes cozidas em óleo ou sal
Algumas marcas mais saudáveis que você pode encontrar sem muita dificuldade em mercados como Pão de Açúcar, Marché, Záffari.
Orgânicos: Native, Korin, Mãe Terra, Produto da Roça, Cultivar
Leites: Purity, Caprilat
Sucos: Suvalan, Ceres
Adoçante: Agave, Stevita
Sem lactose: Olvebra
E vou colocando mais itens conforme for me lembrando e logo logo vou trazer algo sobre os "vilões dos rótulos" pra que você possa entender melhor porque evitar tantas coisas.
Até mais!
Um dos pilares do bem
Nosso bem e o bem do Planeta dependem diretamente de nossas atitudes. O que comemos, o que fazemos e o que pensamos influenciam na nossa saúde e em como tratamos o ambiente onde vivemos. Comecei o blog com uma reportagem sobre reeducação alimentar porque intuitivamente é o que primeiro nos vem a cabeça quando falamos de saúde e por considerar uma parte prática difícil para muitas pessoas. Vou hoje continuar nessa linha, mas logo logo entro nos outros pilares do "bem".
O básico da boa nutrição é seguir uma alimentação equilibrada e nutritiva. Aquilo que aprendemos com nossos pais e avós continua valendo: saladinha, arroz com feijão, um legume, uma verdura, uma proteína e uma fruta. Conseguiu seguir isso, dê um passo a frente: Parabéns.
Frutas, legumes e verduras, fácil assim.
Brincadeira. Ninguém hoje em dia, com tantas opções e tentações vive plenamente satisfeito restrito a esses grupos alimentares, e os que estão bem dessa forma já entraram no grupo dos que piraram... (Experiência própria que não durou muito). O que vale muito mais é a disciplina de priorizar o que faz bem, sem sofrer caso, de vez em quando, der uma escapadela.
Conhecimento e controle, sem paranóia. Lembra lá em cima a parte mais importante do nome desse blog? "Sem Pirar"... É isso, não dá pra viver sofrendo, temos que saber mais pra podermos decidir o que queremos para nossa vida. A palavra de ordem é substituição. Não passe vontade, troque.
O ideal é comprar os alimentos (orgânicos de preferência) e prepararmos nós mesmo. Esse é o modo mais seguro de sabermos o que estamos comendo. Dá mais trabalho, com certeza, mas você irá gastar menos com remédio e menos tempo indo a médicos. Essa conta é necessária para acabar com a preguiça.
Ok, não dá pra ser sempre assim, vamos encarar a realidade. Então vamos aos produtos industrializados e aos seus rótulos. Faça um teste. Pegue o primeiro pacotinho que estiver ao seu lado e leia os ingredientes. Vamos, eu fico aqui esperando. Pronto? Então o que me diz? Quantos itens tem e quantos deles você entendeu? Ótimo, aposto que tem pelo menos dois desses itens: açúcar, glutamato monossódico, gordura vegetal hidrogenada, algum corante e algum conservante. Acertei? Péssimo. Também vou fazer um post só sobre esses "venenos", mas já fica a dica: quanto menos ingredientes nos produtos industrializados menos nocivo será.
Primeira missão: crie o hábito de ler rótulos e em segundo lugar procure entendê-los. Mais um post prometido: entendendo os rótulos. É fundamental sabermos o que estamos comendo.
Próximo post: Guia Nutricional Básico. O que evitar e o que incluir no prato.
Não perca! Até lá!
O básico da boa nutrição é seguir uma alimentação equilibrada e nutritiva. Aquilo que aprendemos com nossos pais e avós continua valendo: saladinha, arroz com feijão, um legume, uma verdura, uma proteína e uma fruta. Conseguiu seguir isso, dê um passo a frente: Parabéns.
Frutas, legumes e verduras, fácil assim.
Brincadeira. Ninguém hoje em dia, com tantas opções e tentações vive plenamente satisfeito restrito a esses grupos alimentares, e os que estão bem dessa forma já entraram no grupo dos que piraram... (Experiência própria que não durou muito). O que vale muito mais é a disciplina de priorizar o que faz bem, sem sofrer caso, de vez em quando, der uma escapadela.
Conhecimento e controle, sem paranóia. Lembra lá em cima a parte mais importante do nome desse blog? "Sem Pirar"... É isso, não dá pra viver sofrendo, temos que saber mais pra podermos decidir o que queremos para nossa vida. A palavra de ordem é substituição. Não passe vontade, troque.
O ideal é comprar os alimentos (orgânicos de preferência) e prepararmos nós mesmo. Esse é o modo mais seguro de sabermos o que estamos comendo. Dá mais trabalho, com certeza, mas você irá gastar menos com remédio e menos tempo indo a médicos. Essa conta é necessária para acabar com a preguiça.
Ok, não dá pra ser sempre assim, vamos encarar a realidade. Então vamos aos produtos industrializados e aos seus rótulos. Faça um teste. Pegue o primeiro pacotinho que estiver ao seu lado e leia os ingredientes. Vamos, eu fico aqui esperando. Pronto? Então o que me diz? Quantos itens tem e quantos deles você entendeu? Ótimo, aposto que tem pelo menos dois desses itens: açúcar, glutamato monossódico, gordura vegetal hidrogenada, algum corante e algum conservante. Acertei? Péssimo. Também vou fazer um post só sobre esses "venenos", mas já fica a dica: quanto menos ingredientes nos produtos industrializados menos nocivo será.
Primeira missão: crie o hábito de ler rótulos e em segundo lugar procure entendê-los. Mais um post prometido: entendendo os rótulos. É fundamental sabermos o que estamos comendo.
Próximo post: Guia Nutricional Básico. O que evitar e o que incluir no prato.
Não perca! Até lá!
Prato Feliz - Reeducação alimentar para o bom-humor
Esses dias saiu essa matéria na Folha.com. Todos nós já sabemos disso, mas o difícil mesmo é colocar em prática. Bom, dêem uma lida e tentem tirar algum proveito. Não é tão difícil quanto parece cuidar da alimentação, mas requer prática e disciplina. Sua saúde vai agradecer a curto e a longo prazo.
E continue seguindo por aqui, sempre notícias e dicas para viver bem.
Use os alimentos para melhorar seu humor
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Seu prato dita o seu estado de espírito. Embora a ciência desconheça as causas da depressão, já se sabe que a dieta é fundamental para a saúde mental e para o bem-estar.
A explicação é simples. A estabilidade do humor é determinada pela produção, liberação e captação de neurotransmissores. "Essa produção depende de substratos da dieta", diz o psiquiatra Alexandre de Azevedo, do Hospital das Clínicas de SP.
Um dos nutrientes essenciais é o triptofano, aminoácido fundamental para a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao humor. Vitaminas, minerais e gorduras boas (ômega 3) ajudam sua ação. E todas essas substâncias vêm da comida.
A ação dos alimentos no cérebro é tanta que não há muita diferença entre remédio e comida, para o neurocientista Gary L. Wenk, autor de "Your Brain On Food" (como sua mente é influenciada pela comida). "Já usamos comida como medicamento ao beber café ou comer chocolate", disse ele à Folha.
Há os alimentos com ação rápida no humor (café, açúcar e álcool), os que levam dias ou semanas (aminoácidos e minerais) e os de ação lenta (como os antioxidantes), explica Wenk, que é pesquisador da Universidade Estadual Ohio (EUA).
ÚLTIMAS DESCOBERTAS
Um estudo publicado na semana passada no "Journal of Psychopharmacology" avaliou o efeito do ômega 3 em pacientes que se recuperavam de depressão.
O trabalho, feito pela Universidade Leiden, na Holanda, acompanhou 71 pessoas, que receberam suplementação de ômega 3 ou placebo por quatro semanas. Os que tomaram ômega 3 relataram melhoras no processo de tomada de decisão e do estado de tensão.
"O ômega 3 mantém a função de estruturas cerebrais", diz Sandra Lopes de Souza, pesquisadora em neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco.
Outro nutriente popular em pesquisas é o ácido fólico (vitamina B9). "Anormalidades no metabolismo dessa substância estão ligadas a depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia", afirma a neurocientista brasileira Patrícia de Souza Brocardo, pesquisadora da Universidade de Victoria, no Canadá.
Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. "Em um mês o paciente já melhora muito."
Claro, comer coisas boas, só, não adianta. É preciso excluir as ruins e fazer o intestino funcionar bem, para absorver vitaminas e minerais.
"A falha na absorção pode prejudicar o processo", explica Sandra Souza.
Gorduras e carboidratos em excesso causam "efeito rebote". "As gorduras saturadas dificultam a digestão e 'roubam' energia", diz a nutricionista Daniela Jobst.
Já carboidratos refinados (açúcar, macarrão, pão branco) dão um pico de energia seguido por queda brusca.
"É melhor comer carboidratos integrais, que fornecem energia por mais tempo", diz a nutricionista Paula Gandin, da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.
PRAZER
Apesar das listas de alimentos do humor e dos cardápios da alegria, os nutrientes não devem ser vistos isoladamente, segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio.
Para ela, o prazer ao comer também ajuda a elevar o astral. "Não comemos só o nutriente. O alimento não tem só o lado funcional, tem o lado social e psicológico."
Segundo a nutricionista, não adianta comer iogurte se o cardápio não incluir algo prazeroso para você. "Comer é fonte de prazer e sociabilização. Se perco isso, ou porque não tenho tempo ou porque estou de dieta, perco algo vital."
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/994549-use-os-alimentos-para-melhorar-seu-humor.shtml
Um começo é sempre um começo.
Olá visitante,
Finamente esse dia chegou. Depois de vários ensaios cá estou com minha vontade de escrever e contar as descobertas e preocupações desta minha vida a quem interessar possa. E creio que você possa ser um interessado. Ao contrário do que dizia Brás Cubas, deixo um legado e procuro que seja o melhor possível.
Pela minha experiência de vida concluo que tudo começa no berço. Desde que me conheço por gente as maiores preocupações dos meus pais era para que comêssemos direito e evitássemos o desperdício. Para o meu pai carros duram pelo menos 10 anos e me lembro até hoje dele nos lembrando de apagar a luz dizendo que não era sócio da Light. Papel para desenhar eram o verso de intermináveis blocos de papel de impressora que ele "reciclava" da firma. Numa época em que não se falava em preocupações sócio-ambientais e que a economia era de grana mesmo, foi o que bastou para transformar essa pessoa numa convicta eco-friend.
Minhas maiores preocupações sempre foram em não desperdiçar, procurar o conforto e não o luxo, ter uma vida simples e principalmente saudável. Ao querer engravidar, então, essa preocupação aumentou e fui estudar tudo o que se possa imaginar sobre saúde e alimentação, com foco maior na gestante e bebê.
Depois, com a nenê já no colo, lia pilhas e mais pilhas de livros, quase uma obsessão. Queria o melhor para ela e fui atrás de tudo, de mamadeiras a papinhas sempre buscando o mais natural, mais fresco, limpo, etc.
Descobrimos que ela era alérgica a leite (do peito mesmo) já nas primeiras semanas e isso contribuiu futuramente com minha paranóia por rótulos, receitas e alimentação em geral. O tempo todo é tudo muito intenso e tenso, mas serviu para colocarmos em prática todo o aprendizado. Optamos sempre que possível por uma alimentação caseira, balanceada e até mesmo funcional.
O termo "sempre que possível" é muito meu amigo. Por mais que saibamos o que seja o ideal nem sempre na prática funciona 100%, senão ficamos loucos, mas temos que tentar sempre um pouco mais e esse pouquinho de cada um faz a diferença.
E eis que chegamos aqui, um lugar para compartilhar nossas "paranóias" sobre a vida, nossa e do planeta, sem pirar.
Bom proveito.
Obrigada e volte sempre.
Finamente esse dia chegou. Depois de vários ensaios cá estou com minha vontade de escrever e contar as descobertas e preocupações desta minha vida a quem interessar possa. E creio que você possa ser um interessado. Ao contrário do que dizia Brás Cubas, deixo um legado e procuro que seja o melhor possível.
Pela minha experiência de vida concluo que tudo começa no berço. Desde que me conheço por gente as maiores preocupações dos meus pais era para que comêssemos direito e evitássemos o desperdício. Para o meu pai carros duram pelo menos 10 anos e me lembro até hoje dele nos lembrando de apagar a luz dizendo que não era sócio da Light. Papel para desenhar eram o verso de intermináveis blocos de papel de impressora que ele "reciclava" da firma. Numa época em que não se falava em preocupações sócio-ambientais e que a economia era de grana mesmo, foi o que bastou para transformar essa pessoa numa convicta eco-friend.
Com a alimentação, então, não tinha brincadeira, era arroz, feijão, fruta e verdura sempre. Açúcar era o grande bicho-papão lá em casa. Só usávamos mel e os docinhos eram bem de vez em quando.
O berço vai dizer quem você será, se vai seguir os ensinamentos ou vai ser do contra. No meu caso, sigo e mais, levo a diante. Se isso é bom ou ruim, vai ter gente para as duas opiniões, então sigamos em frente.
Minhas maiores preocupações sempre foram em não desperdiçar, procurar o conforto e não o luxo, ter uma vida simples e principalmente saudável. Ao querer engravidar, então, essa preocupação aumentou e fui estudar tudo o que se possa imaginar sobre saúde e alimentação, com foco maior na gestante e bebê.
Depois, com a nenê já no colo, lia pilhas e mais pilhas de livros, quase uma obsessão. Queria o melhor para ela e fui atrás de tudo, de mamadeiras a papinhas sempre buscando o mais natural, mais fresco, limpo, etc.
O termo "sempre que possível" é muito meu amigo. Por mais que saibamos o que seja o ideal nem sempre na prática funciona 100%, senão ficamos loucos, mas temos que tentar sempre um pouco mais e esse pouquinho de cada um faz a diferença.
E eis que chegamos aqui, um lugar para compartilhar nossas "paranóias" sobre a vida, nossa e do planeta, sem pirar.
Bom proveito.
Obrigada e volte sempre.
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